quarta-feira, 30 de maio de 2012

O RANKING DA CONMEBOL


A Conmebol divulgou nesta quarta-feira uma atualização do seu ranking de clubes. A LDU (EQU) permaneceu na liderança do continente, com 526 pontos, seguida de perto pelo Internacional, que tem 518. O Cruzeiro, que já figurou bem próximo do topo, aparece na 11ª colocação, com 212 pontos, enquanto o Atlético é o 57º melhor ranqueado na América do Sul, com apenas 60.
Os dois principais destaques foram Corinthians e Universidad de Chile (CHI). O clube paulista apareceu na 18ª posição, sua melhor deste a instituição deste formato de contagem. Os chilenos aparecem em terceiro lugar e podem assumir a ponta, caso conquistem a Libertadores 2012.
O Top5 é completado por Vélez Sarsfield (ARG) e Estudiantes (ARG), em quarto e quinto lugar, respectivamente. O Santos é o sexto e também pode assegurar a ponta caso vença esta edição da Libertadores. Com boas campanhas nos últimos anos, o Fluminense figura em nono lugar, uma posição à frente do Boca Junior (ARG).
Outros brasileiros também aparecem entre os 30 melhores clubes da América do Sul. O Vasco é o 15º, seguido de perto pelo São Paulo, o 16º. O Flamengo está na 21ª posição, o Palmeiras figura no 24º posto, o Grêmiuo é o 27º e o Goiás aparece em 30º.
O destaque negativo fica para o River Plate (ARG), bicampeão da Libertadores, que ocupa a modesta 55ª colocação.
O ranking da Conmebol leva em consideração o desempenho dos clubes nas competições continentais (Libertadores, Copa Sul-Americana e Recopa Sul-Americana) nos últimos cinco anos.
Confira os melhores brasileiros no ranking
Reprodução / Conmebol

sábado, 19 de maio de 2012

LEINSTER É CAMPEÃO DA EUROPA


VÍDEO: Leinster domina, vence fácil o Ulster e conquista o bi da Heineken Cup

por ESPN.com.br
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Neste sábado, no Twickenham Stadium, em Londres, o Leinster conquistou pela terceira vez a Heineken Cup ao bater com facilidade o Ulster por 42 a 14. Assim, a equipe norte-irlandesa se iguala ao Leicester Tigers como únicos bicampeões genuínos (Tigers em 2001 e 2002, Leinster em 2011 e 2012).

O Ulster começou na frente com o pênalti convertido por Ruan Pienaar, mas o Leinster abriu 14 a 3 com os tries anotados por Sean O’Brien e Cian Healy. O time irlandês diminuiu a desvantagem antes do intervalo com outra penalidade de Pienaar, mas a euforia logo foi conta pelo time favorito. 


Assista aos melhores momentos da final no player acima
O Leinster tomou conta das ações durante o segundo inteiro e anotou mais dois tries com Heinke van der Merwe e Sean Cronin, além de três pênaltis convertidos por Johnny Sexton. Final, 42 a 14.

O Leinster se tornou o segundo maior vencedor da história da Heineken Cup, atrás apenas do Toulouse (quatro títulos e dois vices). Já o Ulster, campeão em 1999, ficou em segundo pela primeira vez.

Análise de Antonio Martoni Neto
Nem mesmo o mais fanático torcedor do Leinster poderia imaginar. O agora tricampeão europeu ratificou o favoritismo vencendo de forma incontestável por 42 a 14 os norte-irlandeses do Ulster, que tentaram todas as alternativas para neutralizar o avassalador ataque adversário. A equipe da Republica da Irlanda foi superior, e sua experiência foi importantíssima nos momentos mais críticos da partida.

O jogo começou com o Ulster dominando as ações, jogando de forma segura, tirando a velocidade e quebrando o ritmo. Coube a Ruan Piennar abrir o placar com um penal. Na sequência, após varias fases ofensivas e na primeira oportunidade, Sean O’Brien marcou o primeiro try da partida; Jonnie Sexton converteu, e o Ulster sentiu o golpe. O Leinster soube aproveitar o momento e num lance de genialidade de Brian O’Driscoll a bola foi passada para O’Brien, que acelerou. A jogada terminou nas mãos do pilar artilheiro Cian Healey, que não perdoou; segundo try do Leinster. Ainda no final do primeiro tempo, com um penal de muita distância, Pienaar diminuiu: 14 x 6 no intervalo.

O segundo tempo começou equilibrado com as jogadas ocorrendo no meio campo. O embate dos forwards continuava intenso até que num chute despretensioso Stephen Ferris introduziu a bola dentro de sua linha de 22 metros, passou para o jovem abertura Paddy Jackson, que não percebeu que sua equipe havia introduzido a bola no campo defensivo. Assustado, o abertura chutou para lateral, a bola saiu direta e com isso deu ótima oportunidade para o Leinster tentar mais um try; o lateral foi bem executado, o maul perfeito, e perto da linha de try a equipe do Ulster derrubou a formação, penal-try apontado.

Na sequência, Humphries entrou no lugar de Jackson; a substituição após grave erro abateu toda a equipe, que ainda mostrou forças para reagir com um try bem trabalhado por toda a equipe e concluído por Tuohy, esperança de reação para os norte-irlandeses.

Mas o Leinster mostrou porque é o atual campeão europeu: acelerou o jogo, fez substituições que mantiveram o ritmo da equipe e daí para frente dominou amplamente o adversário, marcando tries com Van der Merwe e finalizando com Sean Cronin.

Sean O’Brien foi eleito o melhor da partida; O’Driscoll, contra todos os prognósticos e no sacrifício - jogando com o ombro machucado - fez a diferença, e o Leinster entra para a história do rugby europeu. Como disse O’Driscoll após o jogo: “A dinastia do Leinster continua, que venha a próxima temporada, pois o Leinster brigará por mais um título”.