sábado, 26 de outubro de 2024

NOSSOS OLHARES NA RIO 2016: LÍVIA LACERDA CALIXTO DA CRUZ


 Nesta segunda postagem sobre mutuenses que estiveram nos Jogos Olímpicos em 2016 no Rio de Janeiro-RJ, como voluntário.
 
Mas o que um voluntário faz nas Olímpiadas? Durante a realização dos Jogos Olímpicos os voluntários apoiarão a organização da competição em uma variedade de funções, desde receber os espectadores e guiá-los para o local exato, distribuir os equipamentos e ajudar os atletas, jornalistas ou equipe médica.
 
Na postagem anterior, o entrevistado foi Marcos Fábio Freitas, e nesta nossa entrevistada é Lívia Lacerda Calixto da Cruz, que mora em Mutum, formada em Direito, e trabalha atualmente no setor administrativo da Prefeitura Municipal.
 

 ENTREVISTA

Em 2016 você foi o nosso olhar mutuense, in loco, nos Jogos Olímpicos. O que despertou seu interesse em ser voluntário nesta Olimpíada?
Eu sempre amei esporte, sempre gostei de praticar e de acompanhar, quando vi pela tevê as inscrições para ser voluntario resolvi me arriscar, para poder ver de perto tudo o que sempre acompanhei pela TV.
 
Você morava, nesta época, em Mutum?
Sim, eu morava.
 
Como foi o processo de inscrição para ser voluntária?
Foi super tranquilo, fiz a inscrição pela internet. Logo em seguida fui chamada para um treinamento em Belo Horizonte onde comecei o primeiro contato com outros voluntários. Logo depois já estava indo para a Olimpíada no Rio de Janeiro.
 
Você participou da abertura em 05 de agosto? E do encerramento em 21 de agosto?
Sim eu participei da abertura, infelizmente do encerramento não. Quando a olimpíada se encerrou eu já estava de volta em casa.
 
Antes da Olimpíada do Rio 2016, a XXXI edição, você tinha o hábito de acompanhar esse importante evento esportivo?
Sim, sempre acompanhei, desde que passei a entender o quanto amo o esporte em geral, nunca perdi uma edição.
 
O que mais te atrai, a Olimpíadas ou a Copa do Mundo?
Sem dúvida alguma as Olimpíadas, pela diversidade de esportes.
 
Em quais jogos você atuou como voluntária?
Eu atuei no velódromo (pista de corrida do ciclismo), e na arena aquática (nas provas de natação).
 

Qual atleta que chamou mais a sua atenção acompanhando ao vivo?
O nadador americano Michael Phelps, foi surreal vê-lo nadar ao vivo, foi sensacional sem dúvida.
 
Qual esporte olímpico mais te atrai?
Gosto de muitos, mais o vôlei e a ginástica artística são meus favoritos, não consigo nem escolher um entre eles. Os dois são maravilhosos.
 
Alguém da sua família ou conhecido te viu pela tevê?
Infelizmente ninguém me viu, mais assistiram muito a tv para tentar me encontrar.
 
Qual a sua relação com esportes de uma maneira em geral?
Desde pequena sempre pratiquei o handebol, sempre fui apaixonada, amava as aulas de educação física, mais não só pelo fato de estar brincando, mas sim por estar praticando esporte. Hoje em dia só acompanho, mas acompanho tudo de perto.
 
Como você vê o esporte em nossa Mutum?
Sinto um crescimento hoje em dia, apesar da tecnologia estar tirando um pouco a atenção das crianças, adolescentes e jovens, vejo em vários momentos a tentativa das pessoas em trazer de volta o envolvimento da sociedade com o esporte, ainda falta muito, mais espero que os velhos tempos voltem.
 

Em que valeu a pena ser voluntariado na Olimpíada Rio-2016?
Tudo, sair da cidade e conhecer o Rio que sempre foi um sonho, ver pessoas de várias partes do mundo, e estar ali pertinho delas, poder presenciar feitos inéditos (recordes), ver de perto atletas condecorados e poder dizer que vi eles superarem todos os seus limites. Foi inacreditavelmente real.
 
 
Houve algum fato que você considera como ponto negativo nesta sua participação?
Não, foi tudo absolutamente perfeito.
 
Que palavras você deixa para alguém que venha um dia ser voluntariado em um evento desta magnitude?
Que vale muito a pena se voluntariar, que é uma experiência incrível, e surreal estar lá. Para quem ama esporte é o lugar mais extraordinário para se estar, e que ao participar aproveite cada segundo, pois esta vai ser uma das lembranças mais perfeita que terá.
 
 
NOTA DO BLOG: Agradecemos a Lívia Lacerda Calixto da Cruz pela entrevista e pelas fotos cedidas para esta postagem.

VEJA ENTREVISTA COM MARCOS FÁBIO FREITAS

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

NOSSOS OLHARES NA RIO 2016: MARCOS FÁBIO FREITAS




Toda edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, também conhecidos como Olimpíadas, tem como fator para o sucesso da realização a participação de voluntários.

Nos Jogos da XXXI Olimpíada, conhecida também por Rio 2016, realizados oficialmente entre 05 e 20 de agosto daquele ano, tivermos dois mutuenses, conforme apurado pelo blog, que foram nossos olhares neste evento esportivo de grande importância: Marcos Fábio Freitas, professor de educação física e Personal Trainee em academias na nossa cidade, e Lívia Lacerda Calixto da Cruz. 

Em entrevista com Marcos Fábio Freitas ficamos sabendo das suas motivações e sua participação, representando junto com Lívia Lacerda, a presença do nosso Município, de forma ativa na Rio 2016.

 


ENTREVISTA

Em 2016 você foi o nosso olhar mutuense, in loco, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. O que despertou seu interesse em ser voluntário nesta Olimpíada?

Surgiu a oportunidade de inscrição na faculdade, quando eu cursava Educação Física. Animei com a ideia e me inscrevi, fui duas vezes em BH (Belo Horizonte-MG) fazer o treinamento e um teste físico, fui aprovado, Graças a Deus. Perguntaram-me em qual modalidade queria participar e acompanhar como voluntário. Optei pelo basquete.


Você participou da abertura em 05 de agosto?

Sim. Só do encerramento que não.

 

Antes da Olimpíada do Rio 2015, a XXXI edição, você tinha o hábito de acompanhar esse importante evento esportivo?

Sim! Só como espectador, mas sempre acompanhei os Jogos Olímpicos.

 

O que te atrai mais, a Olimpíada ou a Copa do Mundo?

Olimpíadas! Por haver várias modalidades. Só que a paixão do brasileiro é o futebol, Copa do Mundo também é um evento de parar o país.

 


Em qual ou quais localidades você atuou como voluntário?

Arena Carioca 1, só nos jogos de basquete.

 

Qual esporte olímpico mais te atrai, além do basquete?

Futebol

 

Qual atleta que te chamou mais a atenção acompanhando ao vivo?

Os atletas na seleção dos EUA são diferentes, por isto têm a melhor liga e os melhores atletas atuam lá. Todos da delação dos EUA vale a pena acompanhar ao vivo.

 

Torce para algum time da NBA?

Chicago Bulls. Só que não torço! Apenas tenho um carinho.

 

Você, como professor de Educação Física, faz alguma relação entre um evento tão grandioso, como a Olimpíada, e o Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG)?

A magnitude e a proporção é completamente diferente. Só que a questão da competitividade e do amor pelo o esporte é o mesmo, todo atleta treina e trabalha pra chegar na hora dar o seu melhor. Isso ocorre com os alunos (atletas) da escola para a competição dos Jogos Escolares, todos têm o mesmo objeto, vencer, vencer e vencer.

 



Em que valeu a pena ser voluntariado na Olimpíada?

Experiência única! Vários aprendizados e principalmente vários amigos que fiz nos Jogos Olímpicos. Conheci outras culturas, por ser um evento mundial, você aprende várias coisas com os outros países, não só cultura, mas como respeito ao próximo.

 

Houve algum fato que você considera como ponto negativo nesta sua participação?

Não! Foi perfeito o evento e as pessoas que organizaram pra gente ter uma experiência única.

 

Que palavras você deixa para alguém que venha um dia ser voluntário em um evento desta magnitude?

Que não pense duas vezes e nem escute ninguém pra você não ir, porque a primeira coisa que vão falar é, você está indo trabalhar de graça para o Governo. Só que a experiência e a oportunidade é única, não há dinheiro no mundo que pague o aprendizado de vida e profissional.



NOTA DO BLOG: Agradecemos a Marcos Fábio Freitas pela entrevista, apoio e fotos cedidas ao blog para esta postagem.


SEGUNDA POSTAGEM DA SÉRIE: 

LÍVIA LACERDA CALIXTO DA CRUZ


OUTRAS ENTREVISTAS EM NOSSO BLOG:







domingo, 23 de janeiro de 2022

MARILDA OLIVEIRA: DISPOSIÇÃO, ENERGIA, FOCO E AMIZADES

 


MARILDA OLIVEIRA: DISPOSIÇÃO, ENERGIA, FOCO E AMIZADES
 
Há em Mutum um número considerável de atletas envolvidos com corridas de rua, maratona, etc. E muitas histórias também. O que agora é caminhada, era no passado corrida até à ponte do asfalto. E as corridas rústicas dos anos 80 e 90? Quem se lembra de Ligeirinho, Celinho e outros?
 
O blog Mutum Desportivo quer contar estas histórias, com um olho no passado e outro no presente. Trazemos hoje uma atleta que descobriu recentemente as competições como prática esportiva e vem se esforçando em provas  tanto no Espírito Santo quanto em Minas Gerais. Estamos falando de Marilda Oliveira.
 
Marilda Bento de Oliveira, nascida em 1968 no córrego São José, Humaitá, mora com seus pais em Mutum. Atualmente está com sua filha em Vitória. Ela nos conta que o seu interesse pelas corridas foi há três anos quando uma pessoa, que é atleta, a incentivou. Acabou gostando e tendo interesse em participar de competições. Ela se exercitava fazendo apenas caminhadas.
 
Sua fonte de inspiração é todos os seus colegas que vencem as batalhas diárias e se mantêm ativos no esporte. Pela televisão ela acompanha algumas competições como as do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No momento ela está treinando para participar de uma maratona, que são 42 Km, e disse que está muito animada.
 

VAMOS À NOSSA MINI-ENTREVISTA COM A ATLETA


Qual foi a primeira prova que você participou?
10 milhas da Garoto em Vitória.
 
Cite as mais provas que te marcaram?
10 milhas da Garoto, Pampulha, Anchieta e a meia maratona de Vitória.
 
Há algum outro atleta que treina e compete junto com você? Você faz parte de alguma equipe?
Atualmente eu estou treinando com uma equipe em Vila Velha, durante as férias, mas retornando para Mutum devo procurar uma equipe da região.
 
Você compete em qual categoria? Já competiu em outras?
Nós competimos dentro da nossa idade, se houver troféus eu irei competir com outras pessoas entre 50 e 59 anos.
 
O que o atletismo tem te oferecido?
Disposição, energia, foco e muitas amizades.
 
Quais as conquistas mais relevantes que você já obteve?
Ganhei um troféu na competição em Ipanema e na corrida dos Reis Magos em 2º lugar.
 
Qual a prova mais distante que você participou?
Em temos de localização geográfica foi Belo Horizonte a cidade mais distante.
 
E qual a prova mais extensa?
A Meia Maratona de Vitória, a mais longa que eu participei. Foram 21.
 


Recentemente você participou da 5ª edição da Corrida dos Reis Magos em Nova Almeida, Serra-ES. Você já tinha participado antes? 
Ainda não havia, mas foi uma corrida ótima, o visual lindo!
 
Como foi a sua participação na Corrida dos Reis Magos?
Foi bem desafiadora, eu me comprometi a dar meu melhor e cheguei entre os melhores da minha categoria.

 
***

Agradecemos à atleta Marilda Oliveira pela atenção ao nosso blog e desejamos a ela sucesso nas próximas provas.

 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

DOUGLAS MENDES NO SEU PRIMEIRO ANO COMO PROFISSIONAL

DOUGLAS MENDES NO SEU PRIMEIRO ANO COMO PROFISSIONAL

 SÉRIE: CHUTEIRAS ALÉM DA INVEJADA

Douglas Mendes Coelho, conhecido como Douglas Mendes ou Doguinha é o segundo atleta mutuense na nossa série Chuteiras Além da Invejada. Nasceu em 2000 aqui na cidade. Começou a jogar bola na rua com os amigos quando pequeno, entre seis e sete anos.

Vindo de uma família que tem futebol no seu DNA, com o avô, tio e pai jogando em times da região como Centenário, onde Douglas passou a infância. Em campo atuava a princípio como meia, mas hoje é atacante jogando pelas laterais e também centralizado.
 
Em Mutum passou pela escolinha do 7boll com o professor Toninho, mas aperfeiçoou seu futebol mesmo, segundo ele, no salão com o professor Eduardo Silvério, através dos campeonatos de futsal. Depois chegou a treinar no Superação com o professor Eleonar na época e no Juvenil com o Delei e Eduardo Vita. Jogou no Esporte no ano que o clube foi campeão da Copa do Café, com o Buiu.
 
Em 2021 passou por dois clubes profissionais, o Tupynambás no módulo II do campeonato mineiro e no Manchester (por empréstimo), na segunda divisão estadual, conhecida como terceirinha, ambos de Juiz de Fora. Só para ressaltar o Tupynambás disputou o quadrangular de acesso, e o Manchester (Clube formado em 2021) disputou a semifinal com o Uberaba, ficando a um passo de conquistar a vaga no Módulo II deste ano.
 
Confira a entrevista do Blog Mutum Desportivo com Douglas Mendes.
 

Esta é a sua primeira experiência fora de Mutum?
Minha primeira experiência foi em 2017 no VEC (Valadares Esporte Clube), através do Célio Pôncio, treinei por seis meses, não cheguei a disputar no profissional que na época disputava a terceira divisão mineira. Eu cheguei a fazer outros testes em times de Belo Horizonte, Cheguei a passar no Minas Tênis Clube, time de futsal. Mas acabei voltando para Mutum. A partir da experiência no VEC de Governador Valadares é que levei mais a sério o futebol como carreira. Depois do Serranense  e do Boston City de Manhuaçu, através de Alex Alencar e do ex goleiro do Cruzeiro, Gleisson, cheguei no Tupynambás.
 
Em Mutum qual partida mais te marcou?
 A partida que mais me marcou foi a final do futsal, lembro que foi em 2018. Tinha o Camilo e outros bons jogadores de fora e jogadores de mutum também como o Marfeu, Fabinho, que estavam no time adversário. Marcou porque eu joguei muito e me ajudou a ter confiança no meu futebol.
 
Como foi a decisão de ir jogar fora de Mutum?
Foi uma decisão difícil, pois eu já estava “velho” para sair. É difícil pois você tem que abrir mão de momentos com a família, com a namorada, para você atingir seus objetivos, alcançar coisas maiores.
 
Quais desafios você tem enfrentado?
Eu passei por uma lesão, quase não tive lesões no passado. Mas é sempre chato. Eu já estou melhorando, graças a Deus.
 
A sua família mora em qual bairro, ou comunidade rural, aqui em Mutum?
Meus pais moram aqui mesmo na cidade de Mutum. Minha mãe no bairro Morada da Chácara e meu pai na rua das Flores. Minha família é de Centenário.
 
Como tem sido o apoio da sua família?
Minha mãe apoia muito, sempre pergunta se eu estou precisando de alguma coisa, meu padrasto e meu pai também me apoiam, assim como grande parte da família. Isto ajuda bastante.
 
Em qual ou quais jogadores de futebol você se inspira?
Não sei dizer se há um certo. Mas gosto de ver vídeos do Neymar, do Ronaldo, do Rafinha, Gabigol. São jogadores que eu gosto de assistir.
 
Você acompanha futebol pela Tevê, streaming?
Acompanho, gosto de assistir. Quando são jogos grandes, Copa do Mundo, Champions League.
 
Cite um ou mais times de futebol te encantam atualmente aqui no Brasil? E no exterior?
Aqui no Brasil há dois times que eu gosto de assistir que são Flamengo e Atlético que jogam bonito, no exterior eu gosto de ver jogos do PSG, Real Madrid e Liverpool. São times com os quais me identifico, gosto de assistir.
 
Qual a importância na vida de quem gosta de jogar futebol ter a experiência que você está tendo?
É importante porque a gente passa a ver o futebol com outros olhos. Pois futebol é o hobby de muitos, mas também é trabalho para várias pessoas. No trabalho tem pressão, tem crítica e você lidar com isso diariamente é desgastante, mas é importante para o crescimento e nos dá outra visão do futebol.

Há mais alguém de Mutum jogando no mesmo clube que você?
Não, não tem ninguém de Mutum, na realidade a nossa região é escassa de atletas profissionais. Precisa de mais incentivo aqui na cidade, sempre tivemos grandes jogadores aqui. O que pesa na maioria das vezes é as oportunidades. A gente está longe dos grandes clubes o que torna mais difícil alguém chegar no profissional.
  
Quais as suas expectativas para 2022?
Em 2022 eu quero trabalhar bastante, evoluir bastante. Conseguir fazer um bom campeonato mineiro e conseguir o acesso para a primeira divisão com o Tupynambás, que é o objetivo do clube.
 
O Blog MUTUM DESPORTIVO agradece a atenção de Douglas Mendes e deseja sucesso na sua carreira em 2022.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

ARBITRAGEM DE MUTUM: CAPACITAÇÃO E CONFRATERNIZAÇÃO

 

ARBITRAGEM DE MUTUM:

CAPACITAÇÃO E CONFRATERNIZAÇÃO

 

Crédito da foto: www.facebook.com/SEMEL

Sem dúvida, para que o futebol mutuense, e o futebol de qualquer município, atinja seu objetivo de ser uma opção de entretenimento, concorrendo inclusive com a TV paga e os streamings que se proliferam pela internet, trazendo jogos de alta qualidade das principais ligas do mundo, a capacitação da arbitragem que vai estar tangendo o desenvolvimento da partida de forma justa para as duas equipes, é primordial.

Em setembro, nos dias 10, 11 e 12, aconteceu o curso de arbitragem em Mutum com o árbitro pertencente à Federação de Futebol do Espírito Santo (FES) e à Conferderação Brasileira de Futebol (CBF) Dyorgines José Padovani.

Crédito da foto: www.facebook.com/SEMEL

Nesta quarta-feira, dia 29/12/2021, aconteceu a confraternização da arbitragem no Invejada Campestre Clube, coroando o ano de retorno dos eventos esportivos com público depois do distanciamento social imposto pela pandemia.


Colaboração: Carlos Zapp.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

ATLETA DE MUTUM NA BASE DO TSUNAMI

 ATLETA DE MUTUM NA BASE DO TSUNAMI

SÉRIE: CHUTEIRAS ALÉM DA INVEJADA

Quem acompanha o futebol que existe no Brasil para além dos grandes clubes, sabe que está surgindo um tsunami no estado do Rio de Janeiro, o Maricá Futebol Clube, da cidade de mesmo nome. O time profissional fez bonito na série A2 (Segunda Divisão), chegando na semifinal nos dois turnos, perdendo no 1º para o Artsul e no 2º para o Gonçalense. A pedra no sapato do Maricá foi o Audax Rio que liderou o grupo B nos dois turnos, o que obrigou o Maricá decidir as duas semifinais fora de casa. Na Copa Rio passou pelo Madureira na semifinal e perdeu o título para o Pérolas Negras, ficando com a vaga na Copa do Brasil em 2022.

Mas a base do tsunami, alcunha do clube, também fez bonito. Destelhou os adversários e foi campeão do Carioca sub-17 da série A2 e da Copa Light. É nesta equipe de jovens vitoriosos que o atleta de Mutum, Wenderson Menezes de Oliveira, jogou neste ano. E os dois títulos tiveram intervalo de uma semana.

 

Conquista da Copa Light

Somália nasceu na cidade mineira de Betim em 2004, mas atualmente sua família mora no bairro Cantinho do Céu em Mutum. Treinou no juvenil do Esporte, sob a orientação de Fred Amigo Pôncio, e na escolinha do Cruzeiro. Joga futebol desde os 6 anos de idade.

Com apoio da família, tomou a difícil decisão de fazer sua primeira experiência na base de um clube profissional.

O blog Mutum Desportivo fez um “ping-pong” com o primeiro atleta da nossa série Chuteiras além da Invejada.

 

Em Mutum qual partida mais te marcou?

O final da Copa Raposinha.

 

Como tem sido o apoio da sua família?

Muito bom e importante para mim.

 

Em qual jogador de futebol você se inspira?

Cristiano Ronaldo.

 

Você acompanha futebol pela TV ou por aplicativo?

Sim, acompanho.

 

No momento qual time de futebol mais te encanta aqui no Brasil?

Flamengo.

 

E no exterior?

Real Madrid.

O Mutum Desportivo agradece a atenção do atleta e deseja que em 2022 conquiste mais vitórias em sua carreira. 

 

NOTA DO BLOG: A série Chuteiras Além da Invejada objetiva registar as experiências de atletas de Mutum em times de base fora do nosso município. Sugestões e contribuições dos leitores serão bem vindas.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

MUTUM COMANDA 10% DO BRASILEIRÃO

O blog Mutum Desportivo registra nessa postagem um fato único no futebol mutuense. Para entender partiremos de uma pergunta simples: Quais as chances de um município com menos de 30 mil habitantes ter dois conterrâneos comandando times da primeira divisão do Brasil? Pouca. Mas Mutum tem no momento dois técnicos comandando clubes da série A. Fabiano Soares no Atlético Paranaense e Vinícius Eutrópio na Chapecoense.

FABIANO SOARES


Com relação à naturalidade de Fabiano Soares, encontramos duas informações. A que ele nasceu em Mutum - MG e a que ele tenha nascido no Rio de Janeiro - RJ. A Wikipédia, O GOL e a revista VEJA dão como Rio de Janeiro – RJ. Mas há aqui em Mutum várias pessoas, sejam parentes, sejam amigos, que afirmam que ele é sim de Mutum.
Mas outras fontes nos revela que Fabiano Soares Pessoa nasceu de fato em Mutum, veja a ficha do Botafogo-RJ de 2002, da revista Placar.

Outra fonte são as informações que seu tio Astrogildo Valério, presidente do Democrata de Governador Valadares passou para o jornalista Albino de Oliveira, repostado aqui em Mutum pelo site MutumOnLine recentemente.
Apuramos que Fabiano Oliveira é filho de Adolfinho Pessoa e Lídia Soares, e que semana passada sua família esteve aqui em Mutum. Portanto, contradizendo a Wikipédia, afirmamos que ele é mutuense.
Atualmente ele tem a missão de levar o furacão para melhores posições no Brasileirão, bem como avançar na Libertadores.

VINÍCIUS EUTRÓPIO


Quanto a Vinícius Soares Eutrópio, não há dúvida. Todas a fontes consultadas dão conta de sua naturalidade aqui nas terrinhas da Guaxima.  Jogando apenas em times brasileiros, começou no América-MG e encerrou sua carreira no Náutico-PE em 2000, teve suas atividades no exterior quando treinador do Estoril de Portugal, clube que Fabiano Soares se encontrava ao vir para o Atlético Paranaense, e no Emirados Árabes Unidos. Foi por bom tempo auxiliar de Parreira, inclusive na Copa do Mundo de 2010 na seleção da África do Sul. Hoje tem o desafio de comandar a Chapecoense nesse processo de reconstrução. Já esteve treinando a equipe do oeste catarinense em 2015.

A curiosidade é que ambos nasceram no ano de 1966. Fabiano Soares é apenas 17 dias mais velho que Vinícius Eutrópio. Ele nasceu no dia 10 de junho ao passo que Vinícius nasceu no dia 27 do mesmo mês além de haver um grau de parentesco entre eles.
 
Mutum-MG
Há municípios com mais de dois técnicos nesse momento na Série A, Rio de Janeiro com 4 e Curitiba com 3. Mas município considerado de pequeno a médio porte quando se trata de população absoluta ter dois técnicos é realmente difícil. Se fosse apenas um, seria mais razoável, já que nesse momento, Guaporé-RS, com 24.667 habitantes (Censo 2016) e Passo do Sobrado-RS com 6.402 (Censo 2016) são municípios que estão presente também no comando do primeiro patamar do futebol brasileiro com Renato Portaluppi (Grêmio-RS) e Mano Menezes (Cruzeiro-MG).

No levantamento que fizemos sobre os municípios de origem dos vinte técnicos da Série A, alguns fatos interessantes:
1º) Dos clubes do Rio de Janeiro, apenas o Vasco da Gama não é comandado por técnico carioca;
2º) Os três técnicos curitibanos, Levir Culpi, Gilson Kleina e Cuca, comandam times paulistas.
3º) Nesse momento que estamos fechando a postagem, o Vitória está sem técnico. Mas tanto o demitido Alexandre Gallo, como o mais contado para assumir o clube, Vagner Mancini, são do mesmo município, Ribeirão Preto-SP.
 
Passo do Sobrado - RS
Veja a distribuição Geográfica dos técnicos relacionados aos municípios de origem:

RIO DE JANEIRO-RJ
José Ricardo  - Flamengo /RJ
Abel Braga – Fluminense /RJ
Jair Ventura – Botafogo/ RJ
Jorginho – Bahia/BA

CURITIBA/ PR
Cuca – Palmeiras /SP
Gilson Kleina – Ponte Preta/SP
Levi Culpi – Santos/SP

MUTUM – MG
Fabiano Soares – Atlético/PR
Vinícius Eutrópio – Chapecoense /SC

PEDRO LEOPOLDO – MG
Marcelo Oliveira – Coritiba /PR

NOVA IGUAÇU – RJ
Vanderlei Luxemburgo ­– Sport/PE

SÃO PAULO – SP
Fábio Carille – Corinthians/SP

SANTOS – SP
Claudinei Oliveira – Avaí/SC

ARARAQUARA – SP
Dorival Júnior – São Paulo/SP

MIRASSOL – SP
João Paulo Santos – Atlético/GO

RIBEIRÃO PRETO – SP
Vagner Mancini - Vitória/BA***

GUAPORÉ – RS
Renato Portaluppi – Grêmio/RS

PASSO DO SOBRADO – RS
Mano Menezes – Cruzeiro/MG

CRICIÚMA – SC
Milton Mendes – Vasco da Gama/RJ

SALVADOR – BA
Rogério Micale – Atlético/MG

***Mais cotado para assumir o clube.
   
MATEMÁTICA SIMPLES: Se são vinte clubes na Série A (Brasileirão), então cada técnico representa 05%. Como Mutum-MG é a terra natal de dois técnicos, logo, Mutum comanda 10%.

 Agradecimentos: Carlos Lineu Teixeira (Lineu da Crax Sat)