DOUGLAS MENDES NO SEU PRIMEIRO ANO COMO PROFISSIONAL
SÉRIE: CHUTEIRAS ALÉM DA INVEJADA
Douglas Mendes Coelho, conhecido
como Douglas Mendes ou Doguinha é o segundo atleta mutuense na nossa série
Chuteiras Além da Invejada. Nasceu em 2000 aqui na cidade. Começou a jogar bola
na rua com os amigos quando pequeno, entre seis e sete anos.
Vindo de uma família que tem
futebol no seu DNA, com o avô, tio e pai jogando em times da região como
Centenário, onde Douglas passou a infância. Em campo atuava a princípio como
meia, mas hoje é atacante jogando pelas laterais e também centralizado.
Em Mutum passou pela escolinha do
7boll com o professor Toninho, mas aperfeiçoou seu futebol mesmo, segundo ele,
no salão com o professor Eduardo Silvério, através dos campeonatos
de futsal. Depois chegou a treinar no Superação com o professor Eleonar na
época e no Juvenil com o Delei e Eduardo Vita. Jogou no Esporte no ano que o clube foi
campeão da Copa do Café, com o Buiu.
Em 2021 passou por dois clubes
profissionais, o Tupynambás no módulo II do campeonato mineiro e no Manchester
(por empréstimo), na segunda divisão estadual, conhecida como terceirinha,
ambos de Juiz de Fora. Só para ressaltar o Tupynambás disputou o quadrangular
de acesso, e o Manchester (Clube formado em 2021) disputou a semifinal com o
Uberaba, ficando a um passo de conquistar a vaga no Módulo II deste ano.
Confira a entrevista do Blog Mutum Desportivo com Douglas
Mendes.
Esta é a sua primeira experiência fora de Mutum?
Minha primeira experiência foi em 2017 no VEC (Valadares Esporte
Clube), através do Célio Pôncio, treinei por seis meses, não cheguei a disputar
no profissional que na época disputava a terceira divisão mineira. Eu cheguei a
fazer outros testes em times de Belo Horizonte, Cheguei a passar no Minas Tênis
Clube, time de futsal. Mas acabei voltando para Mutum. A partir da experiência
no VEC de Governador Valadares é que levei mais a sério o futebol como carreira.
Depois do Serranense e do Boston City de Manhuaçu, através de Alex Alencar e do ex goleiro
do Cruzeiro, Gleisson, cheguei no Tupynambás.
Em Mutum qual partida mais te marcou?
A partida que mais me
marcou foi a final do futsal, lembro que foi em 2018. Tinha o Camilo e outros bons jogadores de fora e
jogadores de mutum também como o Marfeu, Fabinho, que estavam no time adversário.
Marcou porque eu joguei muito e me ajudou a ter confiança no meu futebol.
Como foi a decisão de ir jogar fora de Mutum?
Foi uma decisão difícil, pois eu já estava “velho” para
sair. É difícil pois você tem que abrir mão de momentos com a família, com a
namorada, para você atingir seus objetivos, alcançar coisas maiores.
Quais desafios você tem enfrentado?
Eu passei por uma lesão, quase não tive lesões no passado.
Mas é sempre chato. Eu já estou melhorando, graças a Deus.
A sua família mora em qual bairro, ou comunidade rural, aqui
em Mutum?
Meus pais moram aqui mesmo na cidade de Mutum. Minha mãe no
bairro Morada da Chácara e meu pai na rua das Flores. Minha família é de
Centenário.
Como tem sido o apoio da sua família?
Minha mãe apoia muito, sempre pergunta se eu estou
precisando de alguma coisa, meu padrasto e meu pai também me apoiam, assim como
grande parte da família. Isto ajuda bastante.
Em qual ou quais jogadores de futebol você se inspira?
Não sei dizer se há um certo. Mas gosto de ver vídeos do
Neymar, do Ronaldo, do Rafinha, Gabigol. São jogadores que eu gosto de
assistir.
Você acompanha futebol pela Tevê, streaming?
Acompanho, gosto de assistir. Quando são jogos grandes, Copa
do Mundo, Champions League.
Cite um ou mais times de futebol te encantam atualmente aqui no
Brasil? E no exterior? Aqui no Brasil há dois times que eu gosto de assistir que
são Flamengo e Atlético que jogam bonito, no exterior eu gosto de ver jogos do
PSG, Real Madrid e Liverpool. São times com os quais me identifico, gosto de assistir.
Qual a importância na vida de quem gosta de jogar futebol
ter a experiência que você está tendo?
É importante porque a gente passa a ver o futebol com outros
olhos. Pois futebol é o hobby de muitos, mas também é trabalho para várias
pessoas. No trabalho tem pressão, tem crítica e você lidar com isso diariamente
é desgastante, mas é importante para o crescimento e nos dá outra visão do
futebol.
Há mais alguém de Mutum jogando no mesmo clube que você?
Não, não tem ninguém de Mutum, na realidade a nossa região é
escassa de atletas profissionais. Precisa de mais incentivo aqui na cidade,
sempre tivemos grandes jogadores aqui. O que pesa na maioria das vezes é as
oportunidades. A gente está longe dos grandes clubes o que torna mais difícil alguém
chegar no profissional.
Quais as suas expectativas para 2022?
Em 2022 eu quero trabalhar bastante, evoluir bastante. Conseguir
fazer um bom campeonato mineiro e conseguir o acesso para a primeira divisão
com o Tupynambás, que é o objetivo do clube.
O Blog MUTUM DESPORTIVO agradece a atenção de Douglas Mendes
e deseja sucesso na sua carreira em 2022.