Nesta segunda postagem sobre mutuenses que estiveram nos
Jogos Olímpicos em 2016 no Rio de Janeiro-RJ, como voluntário.
Mas o que um voluntário faz nas Olímpiadas? Durante a
realização dos Jogos Olímpicos os voluntários apoiarão a organização da
competição em uma variedade de funções, desde receber os espectadores e
guiá-los para o local exato, distribuir os equipamentos e ajudar os atletas,
jornalistas ou equipe médica.
Na postagem anterior, o entrevistado foi Marcos Fábio Freitas, e nesta nossa entrevistada é Lívia Lacerda Calixto da Cruz, que mora
em Mutum, formada em Direito, e trabalha atualmente no setor administrativo da
Prefeitura Municipal.
ENTREVISTA
Em 2016 você foi o nosso olhar mutuense, in loco, nos Jogos
Olímpicos. O que despertou seu interesse em ser voluntário nesta Olimpíada?
Eu sempre amei
esporte, sempre gostei de praticar e de acompanhar, quando vi pela tevê as
inscrições para ser voluntario resolvi me arriscar, para poder ver de perto
tudo o que sempre acompanhei pela TV.
Você morava, nesta época, em Mutum?
Sim, eu morava.
Como foi o processo de inscrição para ser voluntária?
Foi super tranquilo, fiz a inscrição pela internet. Logo em
seguida fui chamada para um treinamento em Belo Horizonte onde comecei o
primeiro contato com outros voluntários. Logo depois já estava indo para a Olimpíada
no Rio de Janeiro.
Você participou da abertura em 05 de agosto? E do encerramento
em 21 de agosto?
Sim eu participei da
abertura, infelizmente do encerramento não. Quando a olimpíada se encerrou eu
já estava de volta em casa.
Antes da Olimpíada do Rio 2016, a XXXI edição, você tinha o
hábito de acompanhar esse importante evento esportivo?
Sim, sempre
acompanhei, desde que passei a entender o quanto amo o esporte em geral, nunca
perdi uma edição.
O que mais te atrai, a Olimpíadas ou a Copa do Mundo?
Sem dúvida alguma as
Olimpíadas, pela diversidade de esportes.
Em quais jogos você atuou como voluntária?
Eu atuei no velódromo
(pista de corrida do ciclismo), e na arena aquática (nas provas de natação).
Qual atleta que chamou mais a sua atenção acompanhando ao
vivo?
O nadador americano Michael
Phelps, foi surreal vê-lo nadar ao vivo, foi sensacional sem dúvida.
Qual esporte olímpico mais te atrai?
Gosto de muitos, mais
o vôlei e a ginástica artística são meus favoritos, não consigo nem escolher um
entre eles. Os dois são maravilhosos.
Alguém da sua família ou conhecido te viu pela tevê?
Infelizmente ninguém
me viu, mais assistiram muito a tv para tentar me encontrar.
Qual a sua relação com esportes de uma maneira em geral?
Desde pequena sempre
pratiquei o handebol, sempre fui apaixonada, amava as aulas de educação física,
mais não só pelo fato de estar brincando, mas sim por estar praticando esporte.
Hoje em dia só acompanho, mas acompanho tudo de perto.
Como você vê o esporte em nossa Mutum?
Sinto um crescimento
hoje em dia, apesar da tecnologia estar tirando um pouco a atenção das crianças,
adolescentes e jovens, vejo em vários momentos a tentativa das pessoas em
trazer de volta o envolvimento da sociedade com o esporte, ainda falta muito,
mais espero que os velhos tempos voltem.
Em que valeu a pena ser voluntariado na Olimpíada Rio-2016?
Tudo, sair da cidade e
conhecer o Rio que sempre foi um sonho, ver pessoas de várias partes do mundo,
e estar ali pertinho delas, poder presenciar feitos inéditos (recordes), ver de
perto atletas condecorados e poder dizer que vi eles superarem todos os seus
limites. Foi inacreditavelmente real.
Houve algum fato que você considera como ponto negativo
nesta sua participação?
Não, foi tudo
absolutamente perfeito.
Que palavras você deixa para alguém que venha um dia ser
voluntariado em um evento desta magnitude?
Que vale muito a pena
se voluntariar, que é uma experiência incrível, e surreal estar lá. Para quem
ama esporte é o lugar mais extraordinário para se estar, e que ao participar
aproveite cada segundo, pois esta vai ser uma das lembranças mais perfeita que
terá.
NOTA DO BLOG: Agradecemos a Lívia Lacerda Calixto da Cruz
pela entrevista e pelas fotos cedidas para esta postagem.
VEJA ENTREVISTA COM MARCOS FÁBIO FREITAS
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