Os jogos são talvez hoje
uma das duas formas extravagantes de unir ou até mesmo de separar as nações de
todo mundo. A outra forma seria uma nova guerra mundial. Graças a Deus estamos
distantes de uma nova guerra. Mas ao vermos em nossos atletas nesses jogos olímpicos,
tamanha desenvoltura de homens e mulheres chegando ao mais alto nível de
comprometimento e esforço, de planejamento e investimento, de estratégias acertadas
de equipes inteiras. Percebemos que podemos ir mais além do que já fomos.
Podemos ainda nos superar, melhorar. Há claro que uma nova postura a ser
tomada, principalmente pelos acomodados. Quem não se move, não chega a lugar
algum. Quem não treina, repete, se cansa, não melhora.
Não conseguimos ver ainda,
em cidades como a nossa, nenhuma postura assertiva em relação ao esporte, por
exemplo. O futebol a muito tem sido o reflexo de frustrações. Não só no cenário
nacional, mas municipal também. Não digo em relação só a títulos, mas da esportividade,
e amizade.
O esporte constrói a
integridade de homens e mulheres, através da competitividade, não de uma busca
em ser melhor que os outros, mas ser melhor do que já somos. Na coletividade
aprendemos a conviver com outros conhecidos ou não. O respeito ao próximo e a
sempre busca da dignidade.
Somos reféns nos nossos
dias, da criminalidade, da falta de interesse de aprendizado pelas nossas
crianças, e adultos também.
No esporte lutamos desde
cedo, para que nossos filhos, as futuras gerações aprendam a valores para toda
vida. Se não educarmos nossos filhos, não adiantará no futuro cobrarmos dos
pais que olhem para suas crianças com responsabilidades.
É necessária a ética da
convicção por parte de nossos governantes, para que façam mais por nossas
futuras gerações não por causa de votos simplesmente, mas por um futuro melhor.
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