quinta-feira, 3 de setembro de 2015

NO XADREZ E NA VIDA

No xadrez e na vida


Você já parou para pensar que sua vida às vezes se parece com um tabuleiro de xadrez? Quantas vezes você precisou treinar seu autocontrole esta semana? E no mês? Você sabe lidar com as pressões do dia a dia? Se mantém focado em suas metas até o final ou desiste ao fazer uma jogada errada? O que parece apenas um jogo pode trazer inúmeras reflexões e ensinamentos para a vida. A Nova Acrópole Cuiabá está trazendo um novo modelo de aprendizado de xadrez, que vai além do xeque-mate. 

De acordo com o instrutor Rafael Ferreira, as relações cotidianas assim, como o xadrez,exigem autocontrole em diversos níveis, especialmente no emocional. “Muitas pessoas ficam muito nervosas durante o jogo - especialmente próximo ao fim - e acabam se desesperando e perdendo”. No nível mental, isso fica ainda mais visível quando uma jogada requer um pouco mais de esforço.“Alguns jogadores ficam com 'preguiça' e preferem jogar de forma displicente e esperar pelo resultado seja lá qual for”. 


Segundo ele, o xadrez mostra a importância da unidade, pois as peças do jogo só serão exploradas por completo se forem utilizadas de forma conjunta e harmônica. Além disso, um grupo de peças bem posicionadas pode ser muito mais poderoso do que a soma de seus valores individuais (o todo sendo maior do que a parte). O jogo revela ainda a importância de se estabelecer metas, tanto no nível macro quanto no micro. “Na vida temos planos em longo prazo que dependem de atitudes diárias para se concretizar. Da mesma forma no tabuleiro, onde as metas maiores precisam e devem ser subdivididas em metas menores e, em cada jogada, o enxadrista deve avaliar como aquilo vai ajudá-lo em seu plano, aproximando o jogador de sua meta, (sonho/objetivo) de vida”. 

O professor de filosofia Roni Almeida explica que no xadrez todo movimento não pode ser aleatório, é preciso ter um objetivo. No entanto, avançar fica muito difícil quando o jogador não conhece seus próprios pontos fortes e fracos e, tampouco, se não conhece os pontos fortes e fracos do adversário. “No xadrez como na vida você avança mais quando utilizando a inteligência. Também passa a ter consciência que, ao mesmo tempo que ataca, também precisa se defender”. Ele ainda esclarece que por vezes será necessário alguns sacrifícios para se chegar ao objetivo final. “No tabuleiro pode ser que seja necessário queimar algumas peças, na vida feita de escolhas, é preciso abrir mão de algumas coisas em busca de algo maior”.

FONTE: http://novaacropolecuiaba.blogspot.com.br/2013/03/no-xadrez-e-na-vida.html

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