Estamos estreando uma nova série de registros sobre o que
acontece no esporte de Mutum, e também no campo pedagógico, pois o que vamos
registrar aqui são histórias de vidas de adolescentes e jovens envolvidos em um
projeto interessante que nesse momento ganha sua versão em um projeto muito
maior denominado PROJETO XADREZ ESPORTE EDUCACIONAL, um elo de ligação entre a
escola e o esporte.
Iniciaremos nossa série apresentando uma enxadrista de
Centenário, que soube aproveitar as aulas e o envolvimento do Professor Eduardo
Silvério da Silva, Dudu, e o apoio dado pela diretora Lígia Teixeira, para se
desenvolver nesse esporte. Estamos falando de Carine Garcia Lima, que
atenciosamente respondeu nossas questões e que compartilhamos com os leitores
do nosso blog.
Carine Garcia Lima começou a participar de projetos na
escola, quando ainda fazia o ensino fundamental (E. E. Álvaro Scherre), uma das
escolas que acolheu bem o projeto introduzido em Mutum-MG pela AMMVA
(Associação de Mutuenses Moradores no Vale do Aço), e desde então sempre que
havia projetos de xadrez participava.
Apesar de afirmar que joga xadrez ocasionalmente, e não
pensar em se tornar uma enxadrista federada, deixou sua história no xadrez
pelas escolas que estudou.
Apesar de ser um esporte, até então pouco praticado em
Mutum, Carine Garcia Lima nos conta que teve uma ótima aceitação da família,
sempre dando apoio e incentivo.
Sempre participou de torneios promovidos nas escolas (em
período que estudei, ensino fundamental e médio), participou também do JEMG (Jogos
Escolares de Minas Gerais) em um período de aproximadamente 5
(cinco) anos (fase municipal, microrregional e
regional), e Festival de Xadrez promovido em nossa cidade Mutum em parceria com
a AMMVA e FBX (Fundação Brasileira de Xadrez).
Quando questionada sobre seu ponto forte nessa modalidade
esportiva, ela nos disse que é difícil determinar o próprio ponto forte, mas
acha que seria a calma e pensamento rápido, que agiliza o jogo, mas que também
pode trazer prejuízos em alguns casos. Não teria uma determinada jogada em que
teria mais facilidade, acha que o bom do xadrez é um conjunto que deve ser bem
trabalhado.
Disse também que conhece vários enxadristas, porém no
momento não tem convivência com nenhum deles.
Atualmente Carine Garcia Lima estuda na Universidade
Presidente Antonio Carlos (UNIPAC), em Aimorés/MG, e estudou na Escola Estadual
Álvaro Scherre (Centenário) e Escola Estadual Dionysio Costa (Mutum) onde
colaborou com sua participação em atividades envolvendo xadrez já mencionadas
anteriormente.
Termina nosso bate bato deixando uma dica para quem pratica
xadrez: “ A dica é que continue
praticando, apesar de o jogo ser algo inesperado devido ser contra outros
pensamentos e estratégias, quanto mais se praticar, mais visão, agilidade, e
entendimento terá. “
E outra dica para quem ainda não pratica esse esporte: “Que
pelo menos conheça o xadrez, eu, por exemplo, não pratico o tanto que deveria,
mas só de ter o conhecimento já vejo vantagens, o xadrez é algo muitíssimo
criativo e que nos desperta a atenção. "O jogo [de xadrez] com olhos
vendados contém tudo: poder de concentração, nível de instrução, memória
visual, para não mencionar também o talento estratégico, a paciência, a
coragem, e muitas outras faculdades. Se fosse possível ver o que se passa na
cabeça de um enxadrista, iríamos descobrir um irrequieto mundo de sensações,
imagens, movimentos, paixões e um panorama sempre mutante de estados de
consciência. As nossas mais precisas descrições, comparadas às deles, não
passam de esquemas grosseiramente simplificados." - Alfred Binet”
Agradecemos a Carine Garcia Lima pela colaboração nessa nova
série de registro sobre o que acontece em Mutum tanto na área esportiva como na
área pedagógica.
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