quinta-feira, 3 de setembro de 2015

RESQUÍCIOS DA DITADURA NO FUTEBOL

NOTA DO BLOG: Compartilharmos aqui, de vez em quando, as postagem do excelente jornalista da ESPN, Mauro Cezar Pereira, por compartilhar das opiniões dele. E mais que isso, por saber que é fruto de uma reflexão sincera, de quem conhece e observa o futebol como ossos do seu ofício.
Nessa postagem ele fala sobretudo da arbitragem e dos erros cometidos, absurdos, contra o Clube Atlético Mineiro, isso hoje. Ontem foi contra outros, amanhã poderá ser contra seu clube do coração.

Seria a supremacia do futebol mineiro nos últimos dois anos que desmoraliza o futebol do eixo Rio-São Paulo? 

O deputado federal Nazareno Fontelles, em 2013, disse num encontro político que no Brasil o judiciário age ainda com resquícios da ditadura militar, e de fato, o judiciário do futebol, a equipe de arbitragem, age sumariamente, como ditadores.

Que era um exagero antes as atitudes dos jogadores diante da arbitragem, isso era. Mas hoje estamos diante de uma queda da qualidade da arbitragem no Brasil, na contramão de alguns avanços.


Leia o artigo de Mauro Cezar Pereira. É interessante:
Apito assassino

Publicado em 03/09/2015, 00:11 /Atualizado em 03/09/2015, 01:19
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br

Árbitros com licença para expulsar. Licença para expulsar por nada.

Gesticulou? Cartão. Gritou? Expulsão.

Pênaltis à brasileira, impedimentos mal marcados, tem de tudo.

Como convencer o torcedor descrente a continuar torcendo?

O que dizer para quem não se conforma com os ventos numa só direção?

Coincidência, talvez. Incompetência, certamente.

Mas ninguém é obrigado a torcer, a ver jogos, a acompanhar o esporte.

Se o cidadão colocar na cabeça que aquilo não é sério, ele larga.

A audiência na TV aberta, que paga muito bem pelas partidas, tem caído.

Os ingressos altos afastam o povão dos estádios. Elitizaram o jogo.

E quem compra bilhetes caros pode trocar de programa. Cinema, teatro, shows...

Erros seguidos de arbitragem tiram a credibilidade. E aí fica muito difícil.

Os clubes precisam se unir. Basta de notas oficiais patéticas quando são beneficiados.

É hora de exigir arbitragem séria, capaz. A partir de quem a comanda.

Cartolas, acordem! Isso não pode continuar assim.

O apito nacional parece disposto a matar o futebol.

É o apito assassino.


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