NOTA DO
BLOG: Compartilharmos aqui, de vez em quando, as postagem do excelente
jornalista da ESPN, Mauro Cezar Pereira, por compartilhar das opiniões dele. E mais
que isso, por saber que é fruto de uma reflexão sincera, de quem conhece e
observa o futebol como ossos do seu ofício.
Nessa postagem
ele fala sobretudo da arbitragem e dos erros cometidos, absurdos, contra o
Clube Atlético Mineiro, isso hoje. Ontem foi contra outros, amanhã poderá ser
contra seu clube do coração.
Seria a
supremacia do futebol mineiro nos últimos dois anos que desmoraliza o futebol
do eixo Rio-São Paulo?
O deputado
federal Nazareno Fontelles, em 2013, disse num encontro político que no Brasil
o judiciário age ainda com resquícios da ditadura militar, e de fato, o
judiciário do futebol, a equipe de arbitragem, age sumariamente, como
ditadores.
Que era um
exagero antes as atitudes dos jogadores diante da arbitragem, isso era. Mas
hoje estamos diante de uma queda da qualidade da arbitragem no Brasil, na
contramão de alguns avanços.
Leia o
artigo de Mauro Cezar Pereira. É interessante:
Apito
assassino
Publicado
em 03/09/2015, 00:11 /Atualizado em 03/09/2015, 01:19
Mauro
Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br
Árbitros
com licença para expulsar. Licença para expulsar por nada.
Gesticulou?
Cartão. Gritou? Expulsão.
Pênaltis à
brasileira, impedimentos mal marcados, tem de tudo.
Como
convencer o torcedor descrente a continuar torcendo?
O que
dizer para quem não se conforma com os ventos numa só direção?
Coincidência,
talvez. Incompetência, certamente.
Mas
ninguém é obrigado a torcer, a ver jogos, a acompanhar o esporte.
Se o
cidadão colocar na cabeça que aquilo não é sério, ele larga.
A
audiência na TV aberta, que paga muito bem pelas partidas, tem caído.
Os
ingressos altos afastam o povão dos estádios. Elitizaram o jogo.
E quem
compra bilhetes caros pode trocar de programa. Cinema, teatro, shows...
Erros
seguidos de arbitragem tiram a credibilidade. E aí fica muito difícil.
Os clubes
precisam se unir. Basta de notas oficiais patéticas quando são beneficiados.
É hora de
exigir arbitragem séria, capaz. A partir de quem a comanda.
Cartolas,
acordem! Isso não pode continuar assim.
O apito
nacional parece disposto a matar o futebol.
É o apito
assassino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário